. versões e traduções [hillsong united]

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King of Majesty | Hillsong Music 

You know that I love You
You know that I want to Know You so much more
More than I have before  

These words are from my heart
These words are not made up I will live for you
I am devoted to You  

King of Majesty
I have one desire
Just to be with You my Lord
Just to be with You, my Lord  

Jesus You are the Savior of my soul
And forever and ever I’ll give my praises to You

 __________________________________ 

Majestoso Rei | versão Rede Jovem IEQ Castelo Branco 

Sabes que eu te amo
Sabes, desejo conhecer-te mais
Mais que já conheci 

Meus lábios declaram
Palavras sinceras, viverei pra Ti
Eu me consagro a Ti 

Majestoso Rei
Eu tenho um desejo
Estar contigo meu Senhor
Só contigo meu Senhor 

Jesus é o salvador do meu ser
E pra sempre e sempre darei
Louvores a Ti

. comunicação na igreja

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[comunicação & marketing]

Efatá – Igreja e comunicação cristã

E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos. Marcos 7:37 

A cura do surdo que mal falava foi ministrada por Jesus com a palavra Efatá, que significa, abre-te (Marcos 7:34). Para os pastores e líderes interessados pela comunicação cristã essa expressão resume a atitude que as igrejas devem ter para realmente exercitarem uma ação comunicativa embasada no Reino de Deus.  
Usualmente a maior preocupação é com a comunicação voltada à membresia ou à conquista de novos adeptos, o anúncio missionário e a palavra fortalecedora dos vínculos com a comunidade local. Isso deve ser fundamental em qualquer ação nessa área, pois a competição com os meios de comunicação e outras fontes de informação atualmente deixam as igrejas meio acuadas, voz que clama no deserto em meio à cacofonia que vai contra o respeito à vida humana e incita ao abandono da fé.  
No entanto, cumprir o efatá é ir além. Fazer surdos ouvirem é preparar pessoas a discernirem o que há de bom para ser ouvido, aptas a serem críticas com as mensagens que recebem e atentarem à voz do Espírito Santo, quando ELE chama a atenção aos necessitados, aos carentes e aos injustiçados. 
Fazer mudos falarem é unir os braços e avançar contra a opressão, em favor da vida, ao lado dos abandonados às margens dos caminhos, assim como Jesus pregou e fez. É a igreja levantar os olhos para além de seus muros e assumir um compromisso com a mudança do mundo ao seu redor, na luta pela democracia e pelo direito à comunicação que cada indivíduo e grupo têm*.  
Por fim, efatá pressupõe abrir-se ao diálogo com o outro, outras igrejas e líderes, entender que o céu não é um espaço exclusivo, um condomínio fechado reservado somente aos seus amigos e irmãos mais chegados. É demoníaco o fundamentalismo que promove a violência e a exclusão por eliminação, algo que tem crescido no mundo todo. É preciso combater esse mal com um esforço adicional de aproximação com outros cristãos, especialmente para suplantar a lógica do sectarismo pelo imperativo do amor. 
Declarar-se crente, cristão, protestante, evangelical ou outro termo qualquer pode ser um desafio na atualidade. Muitas vezes a comunicação que sai das igrejas ajuda a deturpar a imagem do povo de Deus, especialmente com as confusões causadas pelos falsos profetas, aqueles que têm mais amor ao dinheiro e fazem comércio de vós. Portanto, é preciso buscar uma comunicação que cumpra o efatá declarado por Jesus. Nos arredores de Decápolis, uma cidade profana dedicada a Roma, ELE foi capaz de realizar milagres em prol da comunicação.    
 

* Baixe gratuitamente um livro sobre o assunto em www.wacc-al.net/direitos.html. 


por Luciano Sathler
www.institutojetro.com.br

. mais dicas para a equipe de louvor

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[louvor & Adoração] 

Super dicas aos músicos 

1- O músico precisa aprender a se “mixar” no grupo, aprender a ouvir os outros instrumentos, afinal, é um conjunto musical.  

2- Todo músico deve treinar prática de conjunto se quiser amadurecer mais rapidamente. 

3- A teoria musical é fundamentalmente necessária, mas entre a teoria e a prática há uma distância que poucos querem percorrer. 

4- “Um bom médico não é aquele que receita um remédio sem saber o que está fazendo. Um bom músico não é aquele que toca sem saber o que faz”. 

5- Autodidata – Há um engano no uso deste termo, pois há muitos analfabetos musicais dizendo-se autodidatas (uma desculpa para a preguiça), autodidata é aquele que estuda sem um professor, mas estuda. 

6- Uns falam antes de tocar algo, outros tocam antes de falar algo. Eis a diferença entre “músicos” e músicos. 

7- O músico deve aprender a conduzir uma música como ela é e não como ele acha que deve ser. Isto é maturidade. 

8- Há músicas em que o metrônomo só serve para o primeiro compasso, porque necessitam de uma interpretação flexível. 

9– A pulsação rítmica bem como o andamento são para serem sentidos e não ouvidos. Este princípio é para todos, mas fundamental para bateristas e percursionistas. 

10- Acompanhar um cântico é antes de tudo uma prática de humildade e sensibilidade. Nas igrejas, geralmente, os músicos querem mostrar toda a sua técnica em hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir. Ou seja, economize informações musicais! 

11- Há uma tendência atual de supervalorizar a velocidade do músico, quantas notas ele executa por tempo. Velocidade não é sinônimo de bom músico. O bom músico é aquele que tem a sensibilidade de fazer a coisa certa na hora certa. A velocidade é uma consequência. 

12- A técnica deve ser estudada e sempre aprimorada, mas lembre-se de que é um meio de facilitar a execução da música e não um meio de exibicionismo. 

13- Uma boa maneira de aprimorar a interpretação é aprender primeiro a se ouvir, depois executar. Tem gente que canta e toca e não sabe o que está fazendo; acostume então a gravar o que é executado e seja autocrítico, estude, grave e ouça o que estudou; com o tempo você encontrará a forma ideal para a sua execução. 

14- Lembre-se: pausa também é música, portanto, “não sole na pausa”. 

15- A música possui três elementos básicos: harmonia, melodia e ritmo. Procure distribuir os instrumentos musicais no arranjo conforme estes elementos. Há instrumentos harmônicos e melódicos, há somente melódicos, há rítmicos e instrumentos que fazem os três, mas defina no ensaio ou arranjo, quais serão os devidos “papéis” para cada instrumento. 

16- A escolha do tom de uma música depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que o tom escolhido não seja o mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Outra observação é que o tom pode influenciar na soronidade da música vocal com acompanhamento. O problema é que muitos confundem. Na música instrumental, a técnica e a expressão são mais exigidos porque as notas devem transmitir algo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem, portanto, não deve ser interferida por outros elementos. 

17- Versatilidade – Procure ser o mais possível. Saiba ouvir vários estilos, do erudito ao moderno, ouça com ouvido crítico e analítico. Saiba ouvir. Extraia coisas boas de cada estilo. Outro detalhe, é o músico não ficar “preso” somente ao seu instrumento, saiba apreciar a forma de execução como sonoridade e fraseado de outros instrumentos.  

Deus abençoe a todos
Ronaldo Bezerra

. campanha

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[campanha doação de sangue]

Resolvi criar uma campanha para incentivar a doação de sangue entre os blogueiros de plantão… Espero que você abrace também essa causa.

O Brasil necessita diariamente de 5.500 bolsas de sangue, seja um doador!

A doação de sangue é segura e não demora mais de 1/2 hora. Todo o material utilizado é descartável e oferece total segurança ao doador

Clique aqui e veja o hemobanco mais próximo para você fazer a sua doação de sangue

Requisitos para doar sangue:

Você deve ter mais de 18 e menos de 60 anos;
Seu peso deve ser superior a 50 kg;
Se homem, deve ter doado há mais de 60 dias;
Se mulher deve ter doado há mais de 90 dias; não estar grávida; não estar amamentando; já terem se passado pelo menos 3 meses de parto ou aborto;
Se você não teve Hepatite após os 10 anos de idade;
Se você não teve contato com o inseto barbeiro, transmissor da Doença de Chagas;
Se você não teve malária ou esteve em região de malária nos últimos 6 meses;
Se você não sofre de Epilepsia;
Se você não tem ou teve Sífilis;
Se você não é diabético;
Se você não tem tatuagens recentes (menos de 1 ano);
Se você não recebeu transfusão de sangue ou hemoderivados nos últimos 10 anos;
Se você não ingerir bebidas alcoólicas nas 24hs que antecedem a doação;
Se você estiver alimentado e com intervalo mínimo de 2 horas do almoço;
Se você dormiu pelo menos 6 horas nas 24hs que antecedem a doação;
Se você não se expõe ao risco de contrair o vírus da AIDS, tendo comportamentos como:
* não usar preservativos em relações sexuais
* Ter tido mais de dois parceiros sexuais nos últimos 3 meses
* usar drogas injetáveis

Antes da doação você vai passar por uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir sua doação.

Após cada doação serão realizados os seguintes exames em seu sangue: Tipagem sangüínea ABO e Rh;
Pesquisa de anticorpos eritrocitários irregulares;
Teste de Coombs Direto;
Fenotipagem do Sistema Rh Hr( D,C,E.c,e) , Fenotipagem de outros sistemas;
Testes sorológicos para: Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, HIV (AIDS), HTLV I/II;
Todas as vezes que você doar sangue serão feitos todos esses testes, e você receberá o resultado em cada doação.

. ministrações

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[agenda]

Pra quem mora em Curitiba e Região. O pr. Ednaldo Araújo do Ministério Mais de Ti estará ministrando na Igreja do Evangelho Eterno nesse final de semana. Quem quiser e puder dá um pulo lá que vai ser benção.  

Ministério Mais de Ti
Igreja do Evangelho Eterno (Balão)
Sexta 24/08 – 20:00h
Sábado 25/08 – 10:00h e 19:30h 

Domingo dia 26/08 o pr. Ednaldo está com a agenda em aberto, se alguém de Curitiba e região se interessar me envia um e-mail para que possamos marcar alguma coisa.

. Facing the Giants | Desafiando Gigantes

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[indicação]

Facing the Giants | Desafiando Gigantes 

Ontem lá em casa reunido com uns amigos assistimos ao filme Desafiando Gigantes.Muito bom (confesso que é meio manjado e no começo você já meio que subentende como será o final) mas traz um reflexão maravilhosa para nossa vida. Um filme que emociona e desperta – pelo menos em mim – a vontade e necessidade de fazer a diferença e trazer o avivamento para meu trabalho, faculdade, igreja, bairro, cidade…  O filme mostra a importância da oração intercessória, do amar a Deus sobre todas as coisas, a importância de não desistir de lutar… e está recheado de “frases de impacto”. Uma das muitas que gostei, foi na verdade uma ilustração que o “intercessor” do colégio diz ao treinador quando este acaba de receber uma palavra profética vinda diretamente de Deus… “– Haviam 2 agricultores que constantemente oravam por chuva para suas plantações. Um deles, preparou seu terreno esperando que a chuva viesse, o outro ficou só na oração…” Não foram bem essas palavras que foram ditas no filme, mas é mais ou menos isso. Essa frase falou demais comigo.  Agora uma cena que me arrepiou e me lacrimejou os olhos foi quando o professor leva os alunos para o gramado e se reúnem em grupos, começam a orar juntos, pedir perdão uns aos outros, choram, aceitam a Jesus. Então um dos jogadores do time, o qual tem problemas com seu pai, pede ao treinador que o leve até o pai dele, pois ele precisa se consertar com seu pai. Cara, que cena!!!  Indico a vocês que assistam, comprem, passem nos grupos pequenos, com os jovens de suas igrejas. É uma atividade que vale a pena. Nos extras do DVD também tem tópicos para serem tratados em grupos pequenos. 

Abaixo segue a sinopse do filme 

Nunca Desista, nunca volte atrás, nunca perca a fé O PODER DA CRENÇA PROPORCIONA A HABILIDADE DE VENCER.
Nos seus seis anos como técnico de futebol americano de uma escola, Grant Taylor nunca conseguiu levar seu time Shiloh Eagles a uma temporada vitoriosa. E ao ter que enfrentar crises profissionais e pessoais aparentemente insuperáveis, a idéia de desistir nunca lhe pareceu tão atraente. É apenas depois que um visitante inesperado o desafia a acreditar no poder da fé que ele descobre a força da perseverança para vencer.

. sobre cachês e outras coisas mais

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[cachês e outras coisas mais]

Primeiramente queria esclarecer que o organizador desse evento não sou eu, não tenho contato nem conhecimento dessa pessoa. Tenho um amigo que é conhecido e confirmou a história.  Quero ser imparcial nesse assunto específico ocorrido entre Torquato e Diante do Trono. Mas quero salientar que muitos ministérios atualmente têm se promovido através do “gospel”.  Ganhando milhões às custas de gente humilde. Pagar R$ 30,00 para ser ministrado pelo Senhor!!??? Se o ministério, como muitos “santos” dizem, é só um canal para o mover do Senhor, por que cobrar para que esse mover chegue até eu e você?  A palavra é clara… “de graça recebestes, de graça daí…”  Agora aquele papo de que os integrantes do ministério tem que comer, eles não trabalham, vivem do Reino, para mim não cola. Até creio nisso e sei que existe ministério que vive realmente do Reino, mas não cobram 10 mil, 12 mil, 20, 40, 50 mil para ministrarem. Prefiro organizar um evento com o Jota Quest, ou Djavan, e depois da apresentação deles manda vê na palavra e apelo de salvação. O dinheiro é muito melhor investido, do que em “ministros” que “servem” ao “reino”. Já trouxe ministros de SP para ministrar em minha igreja que é pequena, a oferta foi tirada no dia, na faixa de R$ 300,00. Ficaram em casa de pastor, irmãos da igreja, e não reclamaram, tanto que voltaram mais 4 vezes aqui. Hoje temos condições de deixa-los mais a vontade num hotel, a oferta tem sido abençoadora, e isso é Reino. Agora um “ministério” (que por sinal significa serviço) deixar de abençoar por caprichos, dinheiro, isso é absurdo.  Pra mim só tem uma explicação do porque de tudo isso… Dinheiro.  Quando o dinheiro sobe na cabeça, e então queremos esbanjar a comprar carros milionários, mansões, adquirir riquezas e mais riquezas, isso só nos faz querer mais e mais.   Mas voltando ao assunto de Joinville…

Como disse, quero ser imparcial, e pra isso coloca a disposição de vocês a resposta do DT para as “denúncias”.  

[resposta DT] 

AGOSTO Comunicado sobre Joinville

É com grande tristeza que nos pronunciamos a respeito do evento Shaback, que aconteceria em Joinville nos dias 10,11 e 12 de agosto. Conforme anunciado, inclusive confirmado em nosso site, o Ministério de Louvor Diante do Trono estaria presente para ministrar. Entretanto, devido a uma série de acontecimentos da responsabilidade dos organizadores do Shaback, se tornou completamente inviável o deslocamento dos integrantes do DT para Joinville, o que acarretou no cancelamento da nossa participação.
É a primeira vez em dez anos que isso acontece e ficamos extremamente tristes. Quando cancelamos a nossa ida não quisemos detalhar todos os motivos em nosso site, a fim de não expor e preservar a imagem dos organizadores. Entretanto, cremos que nesse momento cabe uma resposta, já que foi colocado no site do evento um Comunicado Oficial.
A nossa intenção nesse comunicado não é polemizar o assunto, nos justificar ou buscar culpados. Queremos somente esclarecer os pontos colocados pelo Torquato Maia, como está feito abaixo, respondendo a cada tópico colocado por ele em seu próprio site.

1) Cachê
Não sabemos os valores que os ministérios cobram. Isso é algo particular de cada um e não nos achamos no direito de saber ou divulgar isso. Realmente o DT não cobra cachê para qualquer ministração, conforme está escrito em nosso site. Entretanto, no caso de eventos em que há cobrança de ingresso com um valor além do simbólico há uma alteração nesse ponto contratual. Cremos que muitas pessoas realizam eventos para abençoar uma cidade, região. Louvamos a Deus por pessoas que tem esse coração e encorajamos essa postura. Porém existe outros que realizam eventos para abençoar e também gerar receita, ou seja, ter lucro. Não condenamos de forma alguma essa postura. Ter lucro não é errado. Mas nesse caso (depois de pagas todas as despesas geradas pelo evento) consideramos que também é justo haver uma remuneração do ministério, que é estipulada em 20% do lucro. O valor citado pelo Torquato Maia é uma projeção do quanto seria essa remuneração, tomando por base se todos os ingressos fossem vendidos e todas as despesas pagas. Se não houvesse lucro, o DT não receberia nada. Gostaríamos de ressaltar que inclusive muitas vezes já pagamos despesas de eventos para honrar os compromissos que os produtores não conseguiram arcar. Em Florianópolis, onde estivemos no início do ano, tivemos que pagar alguns serviços de um fornecedor que foi contrato pelo organizador. Não era nossa responsabilidade ou obrigação, mas o fizemos para não deixar de ministrar às pessoas que estavam ali.

2) Exigências
Nós utilizamos o termo “melhor categoria da cidade” quando o evento acontece no interior, onde realmente há poucas opções de hospedagem. Em capitais não há essa menção, somente uma averiguação prévia para evitar transtornos que podem acontecer e que já aconteceram. Sobre os carregadores realmente solicitamos 15. Esse número pode parecer ser muito, mas todos eles são completamente necessários devido à quantidade de equipamentos que são levados de BH para a cidade de destino. Somados, são mais ou menos 600 kg! Contratar carregadores na cidade sai muito mais em conta do que viajar com eles de Belo Horizonte. Sobre a contratação dos 45 seguranças não é verdade. Instituímos que no mínimo haja 45 seguranças no local do evento, não para exclusividade do grupo. Isso serve para a segurança de todas as pessoas presentes, inclusive para quem paga o ingresso. Um evento sem pessoal especializado é um risco para todos. E esse risco preferimos não correr. Os seguranças que acompanham o grupo durante estadia no local são apenas três, considerando um grupo de 30 pessoas que viajam. Muitas das nossas exigências foram motivadas por experiência que tivemos com produtores que tinham como prioridade a redução de custos, sem preocupar com o que é melhor para o público. Ou seja, escolhiam empresas menos estruturadas que não ofereciam o melhor som ou um palco seguro. Em 10 anos de estrada já passamos por muitas situações e cada exigência que fazemos hoje visa reduzir os riscos de problemas. É nesse intuito que exigimos os mesmos fornecedores de palco, som e luz, sendo um meio de garantir a qualidade devida para aqueles que pagaram por um ingresso e esperam participar de um culto semelhante ao que se assistiu nos DVDs e manter o mesmo padrão para as ministrações do DT em qualquer lugar do país.

3) Negociação com os fornecedores
Não nos envolvemos com os valores e orçamentos dos fornecedores, pois ele varia de acordo com o espaço, público, cidade e demais configurações. Não acompanhamos isso. Cabe ao produtor negociar o melhor preço, formas de pagamento, etc. com os dois fornecedores que indicamos. Não entramos em discussão sobre os valores. Isso é uma discussão particular entre as partes.

4) Comportamento das empresas exigidas
Os fornecedores são contratados para realizar um serviço. Não há nenhuma interferência deles na decisão do Diante do Trono em ministrar ou não. Toda relação comercial estabelecida entre a produção e as empresas, é estritamente limitada a elas. Não entramos nisso e nem cabe a nós interferir, como também não há influência de terceiros na nossa decisão de ir ou não a algum lugar.

5) Cancelamento da vinda do DT
O Diante do Trono é composto por voluntários. As pessoas que integram o ministério são militares, professores, profissionais, entre outros. Nos dez dias que antecederam a viagem a Joinville solicitamos aos organizadores que nos encaminhassem as passagens, como é de praxe. Diversas vezes ouvimos da organização que elas já estavam sendo pagas e que chegariam a nós em breve, o que nunca aconteceu. Ao informar aos integrantes à agenda, precisamos comunicar também o horário do vôo, para que cada um possa negociar com seus superiores em seus empregos a devida liberação para se juntar ao grupo. Como até sexta-feira não recebemos as passagens (considerando que deveríamos pegar um avião na sexta à noite), não havia mais tempo hábil para viajarmos. Os acontecimentos com as empresas que estavam fornecendo a infra-estrutura, só agravaram um quadro que já estava se formando há dias. Na tentativa de honrar o evento prorrogamos prazos, tentamos conversar e resolver toda situação. Mas nada disso foi suficiente e resultou na inviabilidade da nossa ida.

6) A parte mais suspeita de tudo
Como já citamos anteriormente, não nos envolvemos nas relações comerciais entre fornecedores e organizadores. As formas de garantia para que o pagamento seja feito não cabe a nós e nem é do nosso interesse. Os contatos feitos pelos fornecedores com a nossa equipe em BH foram para nos informar as dificuldades prevendo que talvez o evento não acontecesse, uma vez que eles desmontariam a estrutura. Vale ressaltar mais uma vez que não houve nenhuma palavra do Diante do Trono nessa relação que os influenciasse e vice-versa.

7) Como foi a conversa com Ana Paula Valadão
Conforme já foi exposto aqui diversas vezes, a Ana Paula Valadão não sabe os valores cobrados pelos nossos parceiros. Não porque ela não queria ou não se interesse, mas porque isso não cabe a ninguém do Ministério. Nem a ela, nem a outra pessoa. Não acompanhamos essas negociações. O que inviabilizou de fato a nossa presença foi a seqüência de inverdades e a falta do envio das passagens aéreas. Realmente não temos como arcar com essas despesas que são propostas pelos organizadores de qualquer evento, principalmente nos que são cobrados. Para fazer uma reserva não é necessário fazer um pagamento, não gera bilhetes e não permite ninguém a voar. Havia reservas, mas não havia bilhetes emitidos. O Torquato só realmente se prontificou a entregar as passagens quando viu que o evento já estava cancelado, e nessa ocasião o tempo já não era suficiente para que os integrantes se reorganizassem a ir. O Júnior do DT só conseguiu entrar em contato com ele as 19:30 da sexta feira. A essa hora o grupo já deveria ter saído de Belo Horizonte.

8) Mais uma vez nas mãos dos fornecedores do DT
Novamente reiteramos: as relações entre os fornecedores e os organizadores não cabe a nós intermediar. Segundo o Alessandro (da empresa de iluminação) o valor devido superava os R$20.000,00 e sem receber o pagamento previamente combinado, estava no seu direito não oferecer o serviço. Desde os primeiros contatos para realizar uma ministração esses pontos são abordados para que o organizador avalie a real viabilidade do evento. Desencorajamos pessoas que não tenham condições de arcar com as responsabilidades, compromissos, que não têm equipe especializada e demais fatores a realizarem um evento desse porte. Certamente o maior prejudicado é o público que não tem nada a ver com todos os problemas.

9) Manhã de sexta-feira
Depois de todas as conversas e tentativas frustradas de recebermos as passagens aéreas, na quinta-feira, não foi dada esperança de que o grupo viajasse mais. Já havia sido exposta a inviabilidade para que o evento acontecesse com a nossa participação. Após conversar com o Torquato, a Ana Paula contatou o Sérgio Gomes para se inteirar dos fatos ocorridos para dar um parecer e uma resposta. Ao tomar conhecimento das atitudes do Torquato conosco e também com os outros ministérios, ela concordou em cancelar com muito pesar. Imediatamente informamos em nosso site que não compareceríamos.

10) E os outros ministérios?
Cremos que cabe a cada um responder a esse ponto. Porém uma coisa salta aos olhos e evidencia as falhas da equipe organizadora. O Torquato escreve que mesmo sabendo da impossibilidade de honrar aos cheques depositados, ele o fez. Cheque sem fundo? Isso é crime. Ainda mais na tentativa de “acalmar” e ganhar mais tempo. Lamentável…

11) Tentativa e negociações
Foi colocado pelo Torquato que na maioria desses eventos, com esse perfil, o público adquire os ingressos somente no dia. Entretanto, se ele se propôs a realizar um grande evento com diversos ministérios e empresas envolvidas, ele deveria se preparar para arcar com todas as despesas anteriormente, recuperando o investimento com a bilheteria do dia. Todos os custos já existiam previamente e cabe a qualquer produtor se antecipar fazendo um planejamento. E se o evento não tivesse público e não vendesse todos os ingressos? Ele não pagaria aos fornecedores?

12 e 13) Na a reta final – Por que não continuar sem o DT?
Realmente a nossa maior preocupação são as vidas, tanto que buscamos nos cercar de todas as formas para que não haja situações como essa que prejudicam a todos. Ninguém é glorificado com mentiras, com cancelamentos, com cheques sem fundo. Uma prova disso é que é a primeira vez que algo semelhante acontece em dez anos! Outro fato que comprova o nosso maior interesse é que sempre privilegiamos ministrações em eventos abertos, sem cobrança de ingresso. E quando há ingressos, só há participação nos lucros quando eles acontecem, após todas as despesas terem sido pagas. Não podemos julgar a não participação dos outros ministérios sem a presença do Diante do Trono. O fato da Pra. Ludmila usar a mesma frase que colocamos em nosso site só comprova que ela enfrentou os mesmos problemas que o Diante do Trono.

14 e 15) O Torquato fugiu com o dinheiro! – Os comentários ao meu respeito
Não temos nada a comentar sobre isso porque essa não foi uma afirmação nossa em momento algum. Nem tecemos qualquer comentário a esse respeito para justamente não ofender e nem expor qualquer pessoa, ainda que tivéssemos esse direito.

16 e 17) Em relação aos irmãos na fé – E agora?
Nos entristecemos com o desfecho dessa história. É uma pena ver o que aconteceu e a forma como está sendo conduzida. Cremos que Deus pode transformar toda maldição em benção. Realmente a Igreja enfrenta problemas com a falta de unidade, e isso precisa ser mudado. Que sejamos instrumentos nas mãos do Senhor para que a história mude. Que sejamos responsáveis como o nome de Cristo, pelo qual somos chamados cristãos. Realmente muitas vezes o mundo secular é mais unido e tem mais credibilidade do que os cristãos. Isso é lamentável, entretanto cada novo problema e escândalo fomentam essa imagem e realidade. Mas é preciso acreditar que Deus tem o poder de transformar o nosso caráter e nos moldar para sermos “Sua imagem e semelhança”. Foi esse o propósito para o qual fomos criados e a nossa intenção deve ser nos aperfeiçoarmos, sempre. Lamentamos também pelas pessoas que comparam ingressos e pela situação na qual o Torquato Maia se encontra. As nossas orações são para que tudo se resolva o quanto antes, que o Senhor tenha misericórdia de todos nós e que apesar de todas as falhas o Seu nome continue a ser entronizado em nossa nação.

Ministério de Louvor Diante do Trono

. liderando a adoração

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[louvor & Adoração]

Aprendendo a liderar adoração

Aqueles que estão começando a maravilhosa jornada de líderes de adoração provavelmente já descobriram que isto envolve muito mais do que simplesmente levar as pessoas a cantarem algumas canções.
Eu me lembro de como me senti sobrecarregado durante o primeiro ano em que liderei adoração. Eu me perguntei muitas destas questões. Como posso efetivamente ajuntar as pessoas como um corpo no inicio? Como posso facilitar a liberação dos dons no momento apropriado, as orações e respostas do povo? É possível liderar uma adoração cheia do Espírito sem fazer com que os visitantes ou novos convertidos sintam-se excluídos? Eu gostaria de saber como formar uma equipe de louvor.
Como líderes de adoração, nós precisamos fazer, e recebermos as respostas para estas perguntas. Vamos considerá-las uma de cada vez.

Como os líderes podem transformar as pessoas em um corpo no início da adoração?
A princípio pode parecer uma pergunta sem importância. No entanto, tenho percebido que uma “convocação para adoração” é altamente significante na determinação do caminhar que leva a um tempo de adoração poderoso, relevante e ungido.
É importante que tenhamos em mente as palavras de Isaías, “este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim”. Neste versículo, Isaías está nos lembrando que a adoração não é meramente a atividade física de cantar uma canção, mas que envolve nossos corações, mentes, corpos, emoções e desejos. Esta admoestação é exatamente o que chamamos, e o que define a “convocação para a adoração”.
Como líder de louvor, você entende que sua preparação para a adoração começa muito antes do toque do primeiro acorde na primeira canção da ministração. Começa quando você chega à igreja várias horas antes do início do culto e passa um tempo em oração, ensaio e adoração com sua equipe de louvor (se você ainda não está fazendo isto, então eu recomendo que é muito importante que você comece).
Infelizmente, minha experiência tem me ensinado que a maioria da congregação não teve a oportunidade de colocar o foco de seus corações em Deus, antes de entrarem pelas portas da igreja e encontrarem seus assentos. Muitos deles estão apenas felizes por terem conseguido chegar a igreja sem matar um dos filhos (ou cônjuges!) durante a confusão de preparar todos para irem a igreja. Por isto, uma significativa “convocação para adoração” torna-se apropriada e necessária.
Não há uma receita santa para liderar esta convocação para a adoração. A chave é ajudar as pessoas a diminuir o rítimo, deixarem as distrações do dia para trás (ou mesmo da semana) e voltarem a atenção para Deus. Aqui estão várias formas diferentes que tenho usado para começar o período de adoração:
1) Eu normalmente começo com uma saudação amigável, como por exemplo, “Bom dia a todos! Vamos terminar rapidamente este último cafezinho (nós sempre temos café disponível na igreja) e achar um lugar para nos sentarmos.” Peço que todos se levantem e começamos com uma oração.
Algo mais ou menos assim: “Pai celestial, nós olhamos para Você nesta manhã gloriosa e pedimos que Você venha rapidamente encher este lugar com a Sua presença. Pai, nós te convidamos para estar conosco nesta manhã. Nós não queremos somente cantar canções ou ouvir mais um sermão ou termos mais uma reunião. Mas Senhor nós queremos ter um encontro contigo neste dia. Pai queremos deixar de lado toda distração e impedimentos que possam nos separa de você. Nós estamos aqui para te adorar. Estamos aqui para te dar toda a glória e honra e louvores.”
Terminada a oração eu os encorajo a pararem por alguns instantes (de forma silenciosa) e “acertar as coisas com Deus.” Neste pequeno intervalo, minha expectativa é que eles estejam orando conforme eu pedi. Depois disso eu dou o sinal para a banda e começamos a primeira canção programada.

2) Não há uma forma estabelecida para começar com as musicas escolhidas, devemos os depender muito da direção que Deus estiver mostrando. Eu normalmente começo com canções mais animadas como, The Lord Almight Reigns, Give Him Praise ou Jesus Lead on. Mas me lembro de muitas ocasiões quando senti realmente Deus movendo-se de forma especial entre a congregação então eu começo com canções que enfatizam mais a intimidade como, Let Your Glory Fall, You Are Worthy of My Praise, Who Is Like Our God? Ou We Exalt You.
3) Outra forma de começar a reunião ou culto é que a banda toque uma música que já contém esta convocação para a adoração. Boas canções que funcionam desta forma são, Will You Worship?, We welcome You, Come and Fill This Place e Meet Us.
4) Ainda outra forma de se começar, é que a banda comece tocando de forma suave e então ler uma porção da Palavra como sendo esta convocação para a adoração. Isto funciona de forma ainda mais efetiva quando o Senhor já colocou em seu coração, ou em um dos pastores um texto ou tema específico (por exemplo, uma passagem que fale sobre cura, pureza, santidade, gratidão, a fidelidade de Deus e assim por diante…).

Como os Líderes de Louvor podem facilitar a liberação dos dons, orações e respostas apropriadas das pessoas?

A palavra chave nesta questão é “apropriadas”. Cada igreja tem seu próprio estilo de adoração. Este estilo inclui um conjunto de restrições e permissões. Qualquer estilo é o resultado da combinação de vários fatores: a visão do pastor chefe, a tradição da denominação, a média de idade da congregação e o sopro do Espírito naquele momento específico da história da igreja (um mover de santidade, evangelismo, renovo, assim por diante…). Como líder de louvor, é o seu trabalho conhecer o estilo da igreja e entender os limites que formam este estilo.
O que vou mostrar a seguir são exemplos de perguntas que os líderes de louvor deveriam fazer aos seus pastores.

1. O que devo fazer se alguém tiver uma palavra profética ou um texto para compartilhar durante a adoração?

2. Em quais reuniões da igreja isto seria apropriado? Quando não seria?

3. E sobre dança durante a adoração? Existe alguma diretriz estabelecida para a congregação?

4. É apropriado termos períodos de ministração durante a adoração? Se for, como deveria ser feito?

Cultos ou reuniões diferentes terão uma organização e ênfase diferentes. Por isto, os parâmetros do que é apropriado vão variar (culto matinal de domingo vs. culto no domingo a noite, ou uma reunião de oração vs. Um culto evangelístico). Tendo discutido estas coisas com seu pastor você estará muitos quilômetros a frente no entendimento de como facilitar a expressão dos dons, orações e respostas.
Outra chave para entendermos como facilitar o uso dos dons em adoração é ter um coração pastoral. O que quero dizer é que o líder de louvor deve estar sensível as necessidade espirituais do povo. Muito freqüentemente, os líderes de louvor ficam animados e fazem a escolha das músicas pelos lançamentos mais quentes, ou baseados nas canções de sua própria preferência, ao invés de colocar a necessidade da congregação em primeiro lugar. O que vou dizer a seguir, são três maneira de ajudar a você manter sua atenção na necessidade do povo:

1. Passe um tempo em oração pedindo a Deus um entendimento específico das necessidades do povo e Suas direções para a ministração. Eu ainda não experimentei um dia que Deus não respondesse minha simples oração pedindo direção.

2. Converse com a congregação. Eu normalmente faço isto através de buscar conhecer muitas pessoas. É incrível o nível de entendimento que Deus vai te dar par o louvor congregacional e expressão de Seus dons quando você construir relacionamentos com as pessoas e ajudar a pastoreá-las.

3. Pergunte ao seu pastor e equipe de liderança se eles têm alguma direção específica do Senhor. Como líder de louvor você é parte de uma equipe. O pastor é o capitão enquanto o líder de louvor e outros líderes chave dentro da igreja formam o time principal. No entanto faz muito sentido perguntar ao capitão qual é o plano de jogo.
Outra boa razão para perguntar a opinião de outros líderes é que eles podem lhe ajudar a ver a igreja de forma mais ampla e manter o louvor conectado com outros elementos da reunião ou culto.

Como os líderes de louvor podem liderar uma adoração cheia do Espírito sem que os visitantes ou novos convertidos sintam-se excluídos?
O coração desta pergunta nos leva a um debate, se é possível alguém lideram um período de adoração ungido, cheio do Espírito e ainda assim atrair visitantes ou mesmo não convertidos. Independentemente do que você pensa sobre este assunto, eu sei de uma coisa com certeza. Tanto os que nós classificamos como “sedentos” (aqueles que estão buscando algo) ou “visitantes”, desejam conhecer a verdade e experimentar o Deus vivo e verdadeiro. A pergunta que eles estão fazendo é: “Posso encontrar Deus em sua igreja?”
Que oportunidade maravilhosa nós, como líderes de louvor, temos todos os domingos temos o privilégio de apresentar pessoas ao Deus vivo e verdadeiro através da adoração a Ele. Francamente, eu não vejo como podemos viver sem uma adoração ungida e cheia do Espírito.
A pergunta então é como entramos nesta adoração sem alienar os “visitantes” e “sedentos”. Uma das formas mais importantes para fazer isto é construirmos pontes de entendimento.
Um pastor amigo meu disse uma vez “as pessoas precisam ter um claro senso de entendimento e contexto quando lidamos com as coisas de Deus. Sem isto, eles terão dificuldade em aceitar qualquer coisa que o líder queira passar”.
Trazendo isto para o contexto do louvor, as pessoas vão se sentir mais confortáveis e por isso, estarão mais abertas a participarem quando entenderem o que esta acontecendo ao seu redor. Por exemplo, se você estiver liderando um período de adoração e sentir que a congregação deve cantar coisas espontâneas e aguardar no Senhor, a maioria de nós, iria simplesmente dar um passo atrás do microfone e permitir que isto aconteça.
No entanto, uma forma mais apropriada de facilitar estas canções espontâneas ou esperar no Senhor seria explicar de forma breve à congregação o que você esta sentido de Deus. Dê a eles o contexto do que esta acontecendo ao seu redor. Em outras palavras, construa uma ponte de entendimento.
A princípio pode parecer arriscado porque poderia quebrar o fluir natural da adoração e/ou sufocar o Espírito. Porém minha experiência tem sido o contrário. Eu tenho percebido que o Espírito Santo é muito tolerante a minha iniciativa de dar algumas breves instruções como: “Vamos usar esta melodia para cantar algo ao Senhor. Não precisa ser nada profundo, simplesmente permita seu coração se expressar agora, mesmo que seja somente um la-la-la.”
Construir uma ponte de entendimento como esta trará encorajamento àqueles que não são familiares com tais coisas e ajudar os visitantes a entenderem o que está acontecendo ao seu redor para que eles também participem e não sejam somente expectadores.
Outra forma útil de cobrir a brecha de entendimento para os que são novos ou visitantes, é acrescentar alguns comentários breves no boletim, explicando o que eles podem esperar ver e/ou ouvir durante o culto e a adoração de forma geral.
Certifique-se de explicar coisas como a duração do louvor e descrição do estilo de adoração (mãos levantadas, pessoas se ajoelhando ou prostrando-se, danças, palavras proféticas e assim por diante…). Seria bom incluir várias referências bíblicas que podem mostrar por que o culto de adoração acontece desta forma.

Quais são os elementos chave na formação de uma equipe de louvor?

Em seu ensino “Montando uma Equipe de Louvor”, Andy Park descreve que uma equipe sadia e funcional é feita de três componentes principais: musical, social e espiritual. Na realidade, uma das funções da equipe de louvor é ser um tipo de força tarefa espiritual. Cada uma destas características são importantes e precisam estar funcionando intensamente sem excluir as outras ou perder seu equilíbrio.

A Equipe de Louvor como Grupo Musical

Antes de mais nada , a equipe de louvor tem a oportunidade e responsabilidade de trabalhar duro para obter a melhor qualidade musical. A razão para isto é muito simples. Liderar louvor também envolve uma apresentação musical.
Normalmente não gostamos de pensar no louvor como uma apresentação musical. Porque isto não parece ser muito espiritual, na realidade soa como algo bem mundano. Mas precisamos encarar um fato. Quando lideramos a adoração não podemos negar que esta acontecendo uma dinâmica apresentação.
No entanto, este tipo de apresentação é diferente dos shows seculares (e a maioria das pessoas na igreja entendem isto) aqui a congregação é quem está se apresentando, a equipe de louvor é quem está incentivando e Deus é o ponto central.
Entendam o que estou dizendo. Eu não estou colocando a apresentação acima do ato de adoração. Porém, é exatamente o fato de estarmos centralizando nossa adoração em Deus que requer buscarmos a excelência musical. Andy Park diz claramente, “Aplique-se em fazer o melhor no mundo visível, para ser um melhor facilitador das bênçãos. Toque bem!”
Então como tudo isto se aplica à construção de um grupo louvor? Primeiro, um grupo musical deve trabalhar muito duro para produzir boa música. Isto significa ensaiar constantemente (é importante garantir boa vontade no ensaio) es experimentar diferentes arranjos musicais.
Também pode ser necessário organizar testes para ocupação de posições na equipe e não tenha medo de usar a pessoa mais competente para cada posição. Obviamente, isto aplica-se a igrejas onde podem haver várias pessoas capazes para um mesmo instrumento.
No entanto, mesmo que você esteja em uma igreja pequena que começou a pouco tempo, não subestime a importância de buscar excelência musical. A chave para isto é ouvir uma confirmação do Senhor, enquanto você busca o equilíbrio entre incluir todos ou buscar a melhor qualidade dos músicos.
O terceiro ponto está relacionado com o papel pastoral do líder dentro da equipe. Trabalhar com músicos pode freqüentemente ser estressante quando eles tendem a ser levemente temperamentais. Porém, é de vital importância que o líder de adoração escolha músicos com um bom caráter moral e espiritual. É bem mais fácil desenvolver a habilidade musical do que o caráter. Sem mencionar o fato de que é impossível gerar traços positivos em um caráter.
Pertencer a equipe de louvor pode elevar o valor de uma pessoa aos olhos da congregação. Mas é importante o líder ensinar aos músicos encontrarem a segurança deles no fato de serem amados e aceitos por Deus, e à igreja que devem basear-se em quem são e não no que podem fazer com seus instrumentos.
Quando o músico encontra sua identidade no que ele pode fazer para Deus, e não em quem ele é em Cristo, um desastre espiritual se aproxima. O líder de louvor não deve se apressar na seleção dos músicos.
Tenha certeza de que há uma confirmação do Senhor antes de impor as mãos em um músico ou libera-lo para ser parte da equipe de louvor. Lembre-se que: “É muito mais prazeroso impor as mãos sobre alguém para abençoar do que para a disciplina ou correção”.

A Equipe de Louvor Como Grupo de Comunhão

Unidade entre os integrantes é essencial para cultivar um ambiente de amor, a partir do qual flui o ministério. Eu tenho buscado isto com meu próprio grupo de vária formas.
Primeiro, é importante que possamos ser capazes de nos divertir juntos, mesmo tendo que trabalhar duro. Nós fazemos pequenas piadas, brincamos e as vezes até mesmo cancelamos algum ensaio para comermos juntos ou assistirmos a um filme.
Gostamos muito de trocar a letra de louvores conhecidos. Para criar uma nova letra que seja divertida. É importante dizer que só fazemos isto em nossos momentos de ensaio nunca durante um culto!
Outra atividade que gera muita unidade é nos reunirmos como um grupo caseiro. A cada duas semanas cancelamos o ensaio para estarmos juntos e sabermos como anda a vida uns dos outros, orarmos uns pelos outros e adorarmos juntos.
Estas reuniões têm sido de longe, a atividade mais frutífera que temos. Também é uma maravilhosa oportunidade dada por Deus para que eu possa servir minha equipe com um coração pastoral. Confie em mim quando digo que há uma diferença visível entre um grupo de louvor que se ama e passa tempo junto longe da igreja, e uma equipe que se encontra somente para cumprir uma tarefa.

A Equipe de Louvor Existe Para Servir

A equipe de louvor existe para servir a igreja. O grupo de louvor deve se empenhar buscando excelência musical e os líderes devem ser diligentes na seleção e também no pastoreamento de seus membros. Tendo preenchido estes requisitos, a equipe de louvor esta pronta para cumprir sua função básica: servir o corpo de Cristo.
O trabalho do grupo de louvor é glorificar a Deus através da adoração bem como facilitar o mover do Espírito Santo na congregação. Nós não seremos capazes de cumprir nosso chamado a menos que cada membro desta equipe seja capaz de ministrar a partir do entendimento que ele cumpre o papel do servo, e esteja disposto a servir sob a liderança de sua igreja.

Finalizando

Obviamente há muito mais que poderia e deveria ser dito sobre este assunto, que vimos aqui de forma breve. Por sorte, há muitos outros bons recursos disponíveis para continuarmos nosso aprendizado sobre como nos tornarmos líderes de louvor mais efetivos.  
Por Brent Helming

. “egigeeentiiii…”

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[ministérios!?]

Eu não tenho costume de postar “notícias” desse tipo, mas essa tive que compartilhar com vcs.
Sei que é bastante extenso, mas peço que seja paciente e leia até o final. Não estou julgando ninguem(mesmo pq o texto não é meu) nem levando vc a tirar conclusões precipitadas. Apenas leia!

Evento é cancelado por causa de cachês altos e exigências    

COMUNICADO OFICIAL 

http://www.shabackfestival.com/ 
Joinville 11 de agosto de 2007. 

O que aconteceu com o Shaback? 

È com muita tristeza que comunico que apesar de todos os esforços feitos, não consegui concluir a obra que Deus colocou em minhas mãos que foi a realização do Festival Shaback. Apesar de muitos já terem feito seus julgamentos sem conhecer todos os lados da história, ainda assim faço questão de colocar aqui todos os fatos vividos por nós nesses últimos 10 dias que antecederam o evento. 

Nesse comunicado poderão analisar não só o comportamento da organização do evento, mas também como os adoradores de Deus tem se comportado em relação ao compromisso com a obra do Senhor. Todos os documentos que serão citados nesse artigo estarão disponíveis na Sede da Igreja Assembléia de Deus em Joinville onde sou membro, e espero que como ovelha dessa igreja conte com o apoio para pelo menos, tentar explicar os acontecimentos desse episódio tão triste.  

Não foi o Torquato Maia que foi derrotado nesse momento, mas sim, toda Igreja de Cristo. Valores abusivos de cachês, exigências contratuais sem nexo para um povo que se diz adorador de Deus além da falta de unidade da Igreja serviram para o fracasso desse empreendimento. No decorrer dos relatos desse documento você poderá chegar a verdade dos acontecimentos, mas para isso é importante que você deixe de lado qualquer influência que já tenha tido através de comentários irresponsáveis.  

Antes de relatar os acontecimentos é importante frisar que as pessoas que venderam os ingressos não têm qualquer responsabilidade sobre o reembolso desses valores. Na verdade essas pessoas são as que realmente entenderam a grandeza do projeto, e que tiveram uma participação importantíssima para termos chego até o dia 10 de agosto. Infelizmente o esforço delas não foi o suficiente para proporcionar um suporte financeiro que tal empreendimento necessitava.  

Os amigos que me apoiaram desde o inicio nesse projeto se doando de corpo e alma para fazer o melhor para Deus peço desculpas pelo sofrimento causado nesse momento. As pessoas que os conhecem peço que tenham tolerância e saibam, que meus amigos ( Felipe, Elieser, Eder, Rafael, André, Marcelo e Juliana ) não são responsáveis pelo evento e não tiveram nenhuma autonomia administrativa, apenas colaborando da maneira que podiam para realização do evento de uma forma voluntária. Tenho sofrido muito por e mim e por vocês também.  

Mas vamos ao que todos querem saber: o que realmente aconteceu para não realização do evento? Falta de dinheiro. Essa é a pura verdade. E para administrar essa falta de dinheiro foram tomadas algumas atitudes desesperadas, para fazer com que o evento saísse de qualquer maneira. Entre elas, compromissos financeiros assumidos que poderiam ser honrados somente com a realização do evento, e penhora de bens pessoais para que tudo acontecesse como combinado. Essa falta de recursos não foi ocasionada pela falta de planejamento, mas por uma série de fatores que serão expostos a partir de agora.
Avalie com calma cada item abaixo: 

1) Cachês dos Minitérios  
Cada ministério cobra um valor de apresentação que varia de R$ 8.500,00 como a cantora Eyshila até R$ 35.000,00 como o ministério Toque no Altar. Somando os cachês dos ministérios os valores totalizavam aproximadamente R$ 70.000,00. Até a semana passada a informação que tínhamos era de que o Ministério Diante do Trono não cobrava cachê para apresentação, mas em uma conversa por telefone fui informado que deveria fazer ou o pagamento de R$ 40.000,00 ou então pagar 20% de toda bilheteria do evento (4). Antes de receber o contrato final havia recebido dois outros contratos para avaliação por e-mail e em nenhum deles fora mencionado o valor dos cachês. Documentos em anexo (1, 2, e 3). Totalizando os valores mencionados aqui, só de cachês temos aproximadamente R$ 110.000,00. Desce R$ 110.000,00 tivemos então um acréscimo de R$ 40.000,00 além do previsto nos últimos 10 dias que antecedem o evento.  

2) Exigências dos ministérios  
Cada ministério tem suas exigências no que diz respeito ao hotel e alimentação entre outras necessidades, mas algumas nos parecem além do razoável e gostaria de compartilhar com vocês: O Diante do Trono, por exemplo, exige hospedagem em hotel da melhor categoria da cidade além de 45 seguranças e 15 carregadores a sua disposição durante todo o período do evento. Mais detalhes você pode conferir nos documentos (6, 7 e 8) anexo. Mas o grande problema dessas exigência, esta no fato de que o ministério Diante do Trono exige em seu contrato que somente se apresenta com a contratação de empresa de palco, som e iluminação de sua escolha, deixando os organizadores de suas apresentações reféns dessas empresas. Essa exigência nós sabíamos desde o inicio, não foi nenhuma novidade, a novidade é o preço dessas empresas para prestar o serviço.  

3) Negociação de palco, som e luz exigidos pelo Diante do Trono 
Nós tivemos a preocupação de ter uma estimativa de valores para montagem da estrutura necessária para a apresentação dos ministérios no inicio do projeto, e em nossa contabilidade R$ 70.000,00 seria mais que suficiente para montar uma estrutura adequada para uma ótima ministração. Quando o Diante do Trono nos deu a resposta que viria para Joinville logo em seguida já procuramos as empresas indicadas pelo ministério para negociarmos então os valores para realização dos serviços. Esses valores só chegaram em nossas mãos na semana passada, acredito que nos 10 últimos dias também, e então tivemos a maior de todas as surpresas desse evento. Para realizar o evento as empresas credenciadas pelos ministérios cobravam respectivamente R$ 145.000,00 palco e som e R$ 40.000,00 iluminação, mais todas as despesas com transporte, hotel e despesas extras. Tudo isso nos dará um custo aproximado de R$ 210.000,00 reais. Três vezes mais os valores cobrados por empresas da nossa região.Dessa forma tivemos então em nosso orçamento o aumento de R$ 140.000,00 além do previsto.  

4) Comportamento das empresas exigidas pelo ministério 
Quando soube dos valores dessas empresas mesmo assim mantive minha palavra em realizar o evento e busquei algumas alternativas para viabilizar esses valores, inclusive colocando a venda veículo e casa própria para atender a uma exigência do Ministério. Quanto tive, a informação dos valores, soube através da empresa que ela só sairia da cidade de origem com o pagamento de 50% do valor dos serviços prestados. Desde essa hora busquei penhorar todos os meus pertences para não deixar de realizar o evento e frustrar as pessoas que esperavam, e fiz várias tentativas, inclusive algumas que pareciam que realmente iriam acontecer e resolver nosso problemas, mas as resposta que tivemos principalmente pelo valor a ser arrecadado era muito difícil de liberar em tão pouco tempo, mesmo que a garantia dada superasse e muito o valor a ser alcançado. Em todo momento sofrendo pressão e ameaças das empresas: “ou paga ou vou embora e o DT não vem”; “quero meu dinheiro já, mandei desmontar tudo e to indo”; “ sou amigo pessoal do Junior (DT) ou paga ou passo um rádio agora pra ele e cancelo a apresentação”. Imagina trabalhar com uma pressão dessas. Sofrendo praticamente chantagem por empresas que são credenciadas pelo maior Ministério de Adoração do País.  

5) Cancelamento da vinda do DT  
Na quinta feira desta semana estávamos com Palco, Som e Iluminação prontos, não faltava nada, estava apenas correndo atrás de dinheiro para honrar os pagamentos que deveriam ser feitos a esses fornecedores. Nessa mesma quinta feira chega uma advogada da empresa que montou o palco juntamente com uma espécie de segurança que estava orientado a não me deixar sozinho enquanto não assinasse documentos transferindo parte que tinha direito da minha casa e meu carro para empresa que montou o palco (documentos 9 e 10). Até então não tinha conhecimento do cancelamento da vinda do DT para Joinville e assinei os documentos. Assim que sai do cartório o proprietário da empresa me informou que eles não viriam mais e era melhor que eu deixasse ele desmontar tudo e ir embora para evitar maiores danos. Foi passar tudo para o nome dele e a informação chegou. Mesmo assim mandei que deixasse os equipamentos como estavam, na tentativa de reverter a situação com o Ministério.  

6) A parte mais suspeita de tudo  
Eu tinha que, nesse dia (quinta feira), fazer um pagamento para empresa de iluminação e não consegui fazer principalmente por estar correndo atrás de documentos necessários junto com a advogada e seu guarda costas para transferir meus bens para a empresa de palco. Tive que priorizar as coisas ou nada aconteceria. Mais uma vez sofrendo ameaças “to desmontando tudo e to indo, já falei pro Junior e o DT ta fora”. Consegui convence-lo a esperar até a noite para ir embora e ele aceitou, mas desmontou tudo, disse que se pagasse em pouco tempo colocaria tudo no lugar e faria o evento. Nesse momento começou nossa batalha para reverter a situação com o DT. Falamos várias vezes com o Junior (DT) mas não tivemos sucesso. Mesmo assim continuamos batalhando, ligando para o próprio pastor Marcio Valadão mas não tivemos sucesso. Não posso afirmar o horário mas por volta da meia noite conseguimos falar com Ana Paula Valadão.  

7) Como foi a conversa com Ana Paula Valadão  
Durante nossa conversa ela se demonstrou verdadeiramente triste com tudo que estava acontecendo e me pareceu que não estava informada de todos os acontecimentos. Quando falei da exigência do DT em relação as empresas de palco, som e luz deixou claro que não sabia da exigência da Luz mas a do palco e som era em função da preocupação da qualidade do som para o publico e somente essa razão. Isso é fácil de entender e é um bom argumento, mas a pergunta é: será que ela sabe dos valores que essas empresas cobram? Pessoalmente eu creio que não. Durante a conversa me pareceu uma pessoa realmente comprometida com o Reino de Deus e segundo ela a grande questão era: “nós não vamos pelo simples fato de que não foram envidadas as passagens e não temos (DT) como arcar com esses gastos hoje”. Eu já havia feito todos os bloqueios das passagens com a TAM de todos os ministérios menos da Fernanda Brum que viria pela Gol através de troca de passagens do próprio ministério. O DT embarcaria somente na sexta feira, portanto se mandasse as passagens na sexta mesmo não teria problema, mesmo por que as reservas já estavam todas confirmadas (Documento 10). Nessa conversa afirmei então que as passagens estavam reservadas e que faria a compra na sexta pela manhã, tive a impressão que daria tudo certo e a Ana Paula ficou de conversar com o Sérgio (DT) e com o Junior (DT) para reavaliar a decisão.  

8) Mais uma vez nas mãos dos fornecedores do DT  
Após a conversa com a Ana Paula tivemos uma conversa com o Alessandro que é o responsável pela empresa de iluminação e explicamos a conversa que tivemos com a Ana Paula e pedimos então que esperasse até a manhã do dia seguinte pela resposta dela antes de ir embora, o evento então seguiria normalmente. Para ele aceitar essa proposta dei cerca de R$ 5.000,00 e então ficou tudo bem. Mas 5 minutos após nossa conversa ele entra no quarto, joga o dinheiro na cama e diz que falou com o Junior (DT) e ele garantiu que eles não viriam mais e que se a Ana Paula tivesse realmente dado importância para conversa teria ligado em seguida para ele (Junior). Então não fizemos mais nada nessa noite apenas esperamos chegar a manhã do outro dia, para então buscar uma nova empresa de Iluminação, para realizar o evento de qualquer jeito e estávamos aguardando também a resposta da Ana Paula.  

9) Manhã de sexta-feira  
No inicio logo tocamos as coisas que se tudo realmente fosse acontecer. Nos preocupamos com a colocação das cadeiras, coberturas, nova empresa de Iluminação que inclusive esteve no local e poderia nos atender, na espera de que tudo realmente tivesse sido resolvido. Próximo das 10 horas recebi um telefonema do Pastor Edson Bruno que me informou que as 10 h faria então um comunicado oficial que o evento teria sido cancelado e o DT não viria mais a Joinville. Pedi um pouco mais de tempo por que a Ana Paula ainda não havia nos dado a resposta e eu acreditava que ela iria realmente ceder e vir a Joinville. Mesmo assim o Pastor nos deu apenas até as 10 h para que ela mesma ligasse pra ele e confirmasse, caso contrário faria o comunicado. Acredito que próximo das 11:00 h o comunicado saiu e logo em seguida a Ana Paula me liga avisando que não vem a Joinville. Fiquei tão mau que nem entrei em detalhes, agradeci e desliguei para não falar besteira. Com o anuncio na rádio e o cancelamento do DT nosso evento então ficou comprometido.  

10) E os outros ministérios?  
Desde a semana passada com a entrada das empresas indicadas pelo DT para realização dos serviços não conseguimos honrar mais nenhum prazo ou compromisso financeiro com os outros Ministérios. Cada vez que me ligavam e pediam o pagamento de seus cachês eu pedia um pouco mais de prazo, na esperança ou das vendas de ingressos melhorarem ou conseguir negociar meu imóvel. Até pedir dinheiro a agiotas e dar a casa como garantia eu tentei, não sabia mais o que fazer. Os ministérios me ligavam muitas vezes me chamando de mentiroso dizendo que eu prometia pagar e não pagava, que se até a hora “x” eu não pagasse eles cancelariam a apresentação e fim de papo. Cheguei a depositar cheques nas contas deles que não podia honrar na tentativa de acalma-los e ganhar um pouco mais de tempo. Não consegui fazer outra coisa nos últimos dias senão atender as necessidades das empresas de palco, som e luz e os outros ministérios não queriam nem saber da dificuldade que estávamos passando por aqui: “ou paga ou não vamos”.  

11) Tentativa e negociações  
Durante toda semana tentamos negociar com os ministérios o pagamento de parte de seus cachês e o envio das passagens. Nesses eventos o público compra o ingresso basicamente no dia e com certeza teríamos os valores dos cachês para paga-los na data do evento. Nenhum deles cedeu em relação ao pagamento: “só saímos daqui com tudo pago”. Durante todo esse momento me humilhei e tentei de todas as formas convence-los a vir. Já não estava mais preocupado com a questão da perda que teria com a realização do evento mas com as pessoas que criaram muita expectativa e seriam frustradas com o cancelamento. Nada. Todos eles inflexíveis: “ou paga ou não iremos, não aceitamos pagamento parcial”. Aí vai a pergunta: e as pessoas que vieram somente para vê-los?  

12) Na reta final  
Caso o DT confirmasse a vinda na sexta nos tentaríamos de todas as formas os valores para conseguir os cachês e traze-los. Como já não havia mais como esconder o que estava acontecendo as pessoas que souberam da situação se mobilizaram e um amigo chegou a oferecer o carro para resolver o problema. Essa é a parte mais interessante de duto. Eu ouvi pessoas que como eu estavam dispostas a dar o que tinham para realizar o evento sem dor em dar o que era seu. Esse amigo que ofereceu o carro não tinha vários sobrando, tem somente um. E o DT não vem por que as passagens deveriam ser compradas na quinta e nós só poderíamos fazer na sexta. ¬- Afinal de contas, eles são organizados e não fogem as suas regras. Regras acima de almas, assim pensa o maior Ministério de adoração do País. 

13) Por que não continuamos sem o DT ?  
Os ministérios começaram a desistir da participação do festival em função da não vinda mais do DT. Frases como “só vou se fulano for” eram comuns. E você? E eu? Bom. Isso somente eles podem responder. Palco montado, iluminação resolvida mas sem ministérios como fazer. Se você for até o site do DT e depois no da Pastora Ludmila Ferber verá que o mesmo texto explicando a não vinda a Joinville que esta nos dois sites são iguais. Não muda uma letra. Isso mostra o compromisso que eles com eles mesmos e a união entre si.  

14) O Torquato fugiu com o dinheiro!  
Meus irmãos, eu dei tudo que tinha para esse evento e parte do que vou conseguir recuperar será destinado totalmente ao pagamento dos compromissos assumidos durante o festival e a devolução dos ingressos para as pessoas. Na quinta feira a noite mais uma vez eu friso isso, estava passando meus bens para a empresa indicada pelo DT para prestar os serviços e assegurar a vinda deles e dos outros também. Foram vendidos poucos ingressos até então, cerca de 3.000 e os valores de compromissos assumidos são infinitamente maiores. Antes de me julgar, para e pensa se Deus te pedisse teus bens hoje o que faria. A sua resposta eu não sei, mas a minha foi “sim”. As pessoas que me conhecem sabem que pelo menos fazer contas eu sei e jamais faria o que fiz se não fosse pela obra de Deus, acredite você ou não. Se no começo eu imagina ganhos financeiros maiores, a muito tempo isso tem sido esquecido e minha única preocupação era a realização deste evento. Com o prejuízo que fosse.  

15) Os comentários a meu respeito.  
Minha vida pessoalmente não é diferente das outras pessoas. Alguns erros e acertos. Tudo parece ser maior agora do que era antes. Um cheque sem fundo tem a mesma força de um massacre em massa de pessoas, um negócio mau sucedido passa a ser o 11 de setembro nos USA e assim vai. Diante de tanta pressão algumas atitudes foram tomadas de forma errada, mas sempre buscando o beneficio das pessoas que iriam ao festival e nunca próprio. Você talvez possa estar dizendo “eu nunca tive meu nome envolvido em injustiças e caluniado, sou uma pessoa que zela pelo meu nome”, só para lembra-lo: se você é cristão deve saber que o nome que esta acima de todos os nomes foi o mais injustiçado, caluniado, humilhado entre todos na terra. Mas foi quem realizou as maiores obras.  

16) Em relação aos irmãos na fé  
Nós na Igreja sempre dizemos a Deus: “Como posso te servir; mostra meu chamado; quero fazer a tua obra. Se você tem esse desejo saiba que se você comprou seu ingresso está fazendo a obra de Deus sim. È fácil agora apontar os erros mas se mais pessoas tivessem se dado ao trabalho de comprar seus ingressos mesmo com prejuízos esse evento sairia e a Igreja teria ganho, não eu. O que mais me envergonha com tudo isso e saber que nós cristãos somos muito menos unidos que o mundo secular. A Ivete Sangalo vem a Joinville e os ingressos já se esgotaram. Cada ingresso custa em torno de R$ 50,00 a R$ 80,00. Nos fizemos um festival para três dias de adoração pelo valor de R$ 30,00. Isso é se preocupar com o dinheiro? Claro que não, isso é querer fazer a obra de Deus de uma forma grandiosa para honra e Glória de Deus. Da próxima vez que você sentir o desejo de falar mau de mim e do evento, antes diante de Deus, você apresenta o que tem feito. Para aqueles que dizem que é loucura o que idealizei, quero dizer que entre a loucura de Deus e a serenidade do mundo, minha opção é Deus.  

17) E agora?  
Tive meu carro levado, minha casa penhorada e meu escritório saqueado. Meus amigos me amam mas dizem que não podem ficar ao meu lado por que tem medo de ser preso e até agredidos. Peço um pouco de calma as pessoas e um prazo para conseguir estabelecer uma estratégia para o devido pagamento de todos os valores devidos. Tudo será honrado, mas preciso de tempo para tomar a decisão certa. Fazer um novo evento talvez seja uma possibilidade, mas como lidar com esses ministérios? Se antes já estava difícil imaginem agora. Provavelmente serei preso. A responsabilidade é minha e não fugirei dela. Continuarei trabalhando na minha cidade e buscando as soluções aqui. 18) Fato importante Um pastor que se demonstrou muito amigo disse o seguinte: “A partir do momento que você diz que o DT vem a Joinville a responsabilidade é sua. Quando eles colocam no site deles a informação que eles estão vindo, passam a ter responsabilidade igual ou maior que a sua”. Espero você entenda que fiz meu melhor e isso não acabou. Estamos apenas no começo de uma guerra e essa guerra Ele vai ganhar. Nem eu, nem você, nem os ministérios. Tenha calma e veja o que Deus faz.  

Atenciosamente,
Torquato Maia

. menos é mais

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[louvor&adoração]

Menos é mais

Desde que comecei a tocar em uma equipe de louvor, percebi que nem tudo o que eu tocava era bom. E olha que eu tentava aplicar tudo o que sabia, como encaixar “aquele acorde” que havia aprendido naquela semana em praticamente todas as músicas. Era como se houvesse muito glacê para pouco bolo. Mas o que estava dando errado? Tenho certeza de que eu tentava dar o melhor de minha música para Deus. Mas o que define o que é “o melhor”? Quanto mais dissonante e repleta de extensões for a harmonia, e quanto mais “quebradeira” e contra-tempos tiver um arranjo, mais rica esta música será, certo? Nem sempre.

Simplicidade sem mediocridade
Com o tempo e conselhos de músicos mais experientes, notei que uma boa música era aquela em que todos na banda encontravam seu lugar, como se pudessem falar e ser respondidos, fazendo assim com que a música respirasse. O grande desafio aqui é o de dar para cada instrumento que compõe sua equipe algo distinto e simples para tocar (ou não tocar). No final, avalie se o arranjo permite que todos estejam sendo ouvidos, respeitando sempre a dinâmica da música, sendo esta intensa ou não.
É importante ter como referência, por exemplo, um arranjo feito para orquestra. A maioria das pessoas acha uma grade algo muito intrigante e complexo, mas se você escutar cada instrumento individualmente, vai perceber que alguns deles tocam somente algumas notas durante uma peça de dez minutos. Cada um tem seu momento de aparecer ou de compor um naipe. No final, você escuta algo rico e muito claro.

Por que simplificar?
Cada vez que escuto um arranjo de alguma música que faz sucesso percebo que ela é mais simples do que o que eu teria feito. Melodias nas pontes que soam como assinaturas, acordes abertos e puros com ritmos previsíveis. Simplificar uma música, além de dar a ela uma identidade, é torná-la acessível ao público. Uma melodia que possa ser assobiada por qualquer um, é uma música acessível. Isso também facilita ao ser reproduzida por uma banda. Acordes fáceis colocados no lugar certo, baixo tocado com um bumbo acentuando a levada, tonalidade acessível para a maioria dos cantores… Ah, os cantores! Enfim, uma música simples é uma música que não chama atenção para si mesma e permite que as pessoas atentem para o que realmente é importante. No caso da Igreja, a adoração a Jesus.

Músicos experientes x músicos iniciantes
O conhecimento musical, como já disse antes, não é o único responsável por uma boa música, mas saber aplicá-lo sim. E este amadurecimento leva tempo. Em uma equipe de louvor procure providenciar uma boa estrutura para todos os músicos, experientes ou iniciantes, tais como cifras, partituras, ensaios, gravações das músicas que serão tocadas no culto etc. Alguns músicos têm mais facilidade lendo, outros tirando uma música de ouvido. Procure nivelar sua equipe pelo básico. Nem muito profissional, nem muito amador, respeitando a fase de amadurecimento musical em que cada integrante se encontra, mas deixando claro onde você quer que ele chegue, estimulando e encorajando-o.

A importância do ensaio
Há pessoas que acreditam que o ensaio prejudica a espontaneidade do período da adoração, tornando-o algo frio e mecânica. Mas, ao contrário disso, a prática do ensaio não só promove a união entre os músicos envolvidos, como também cria um ambiente de aprendizado mútuo e proporciona mais segurança na execução das músicas. O que gera mais liberdade e espontaneidade no período da adoração, dando para o músico condições de se expressar melhor, sabendo qual o seu papel. Particularmente, vejo o ensaio como um passo prático de adoração a Deus, entregando a Ele um período de adoração com preparo, dedicação e excelência.

Dinâmicas para improvisação
O que fazer durante um período instrumental no louvor? Ou o que tocar quando o dirigente simplesmente aponta para você executar um solo durante uma ponte ou o refrão da música? Improvisação é a arte de expressar algo espontâneo, inspirado no momento, algo singular. Improvisação também é algo para ser praticado durante os ensaios, pois requer conhecimentos mínimos de escalas, harmonias e estilos, além de amadurecimento musical. Músicos que já improvisam com facilidade costumam tocar séries intermináveis de arpejos seguidos de escalas cromáticas e diatônicas, ascendentes ou descendentes, e o mais rápido possível.

O alvo aqui seria o de, com uma ou poucas notas, expressar um sentimento tão profundo quanto o de uma escala formada por um grupo de semi-fusas. Lembre-se: MENOS É MAIS. A atenção não deve estar focada no solo, mas no inspirador dele. Afinal, quem tem sido sua inspiração musical? Procure observar o que o Pai está fazendo naquele momento, e traduzir isto em notas. Não tenha medo de errar, arrisque! Se você sente que Deus está ministrando para seu povo sobre misericórdia, com fé, toque arrependimento. Enfim, improvisar também é entoar um cântico novo. Miles Davis, um dos maiores gênios do jazz, uma vez disse: “Eu já sei tocar todas as notas, agora num solo procuro a ausência delas”.

Como harmonizar as vozes
Ah, finalmente os cantores. O grupo mais importante dentro da equipe de louvor, e ainda assim o grupo de menor preparo musical na maioria das igrejas (afinal, todo mundo sabe cantar, certo?) Não posso deixar de enfatizar o quanto é importante que as pessoas que se propõem a cantar na equipe de louvor busquem treinamento técnico nesta área. A voz é o instrumento mais complexo e mais perfeito que existe. Necessita de muito cuidado e preparo.

O estudo técnico da voz ajuda na pronúncia ou articulação das palavras como também na respiração, dinâmica e afinação da voz, além de dar embasamento prático e teórico para harmonização vocal. Harmonização vocal é a adição de uma ou mais vozes diferentes da melodia, baseadas na harmonia ou acordes de uma música. Sempre que um arranjo vocal for feito, procure respeitar a dinâmica natural da música. Portanto, onde houver mais tensão, geralmente no refrão, acrescente vozes à melodia, enchendo o arranjo com mais harmonia. Porém, onde a música não pedir tensão, geralmente nas estrofes, deixe a melodia sozinha, com menos harmonia.

Se você está montando um backing vocal (e não um coral), as vozes que o compõem o podem ser simples. No coral você pode ter várias vozes por naipe. Por exemplo: 4 tenores, 4 baixos, 4 contraltos e 5 sopranos. No backing vocal é suficiente ter 1 contralto, 1 tenor e uma voz masculina ou feminina cantando a melodia, como que um reforço nos momentos de maior tensão apoiando o solista ou dirigente.

Ensaie sempre, tire todas as dúvidas que aparecerem durante o ensaio. Não menospreze a sua parte no vocal, por menor que ela seja. Procure pensar no arranjo como um todo, e não apenas a sua parte microscopicamente. O mais importante é que quando você estiver cantando, sua função é a de adoração para que as pessoas possam te seguir sem distrações. Este não deve ser um momento de performance vocal, mas de apontar para Jesus.  

fonte: Paulo Lira [www.vineyardmusic.com.br]